Após interditar a farmácia que funcionava no Centro Social Santo Alberto Magno, localizado no Jardim São João, há um ano, Prefeitura deixa medicamentos vencerem no local.
Diretora do centro social, a irmã Serafina Delledonne conta que a farmácia surgiu em 2001 pelo número de doações de remédios e pela procura da população. Entretanto, a Vigilância Sanitária Municipal lacrou o local por conta da ausência de um farmacêutico responsável e por considerar inadequada a estrutura da farmácia.
Segundo a freira, desde a interdição, em abril do ano passado, a Prefeitura nunca providenciou a retirada dos medicamentos, que acabaram com o prazo de validade vencido.
Uma das voluntárias, Sandra Lúcia, 49 anos, explica que a Secretaria do Meio Ambiente estaria incumbida do trabalho. "É lamentável ver esta situação, quando tantas pessoas precisam dos remédios", diz.
Mesmo com o ambiente lacrado, a Secretaria de Saúde informou que a responsabilidade de retirar os medicamentos é da entidade.
Já a Secretaria do Meio Ambiente não se manifestou, até o fechamento desta reportagem. De acordo com a diretora do centro, uma empresa especializada deve realizar o serviço, no entanto, a entidade ainda depende da liberação da Prefeitura, uma vez que o ambiente foi lacrado.