Saúde

Socorro de R$ 7,2 milhões para o Stella Maris será em 12 pagamentos de R$ 600 mil

Liberação ainda depende dos termos aditivos e de publicação da medida no Diário Oficial do Estado de São Paulo nos próximos dias

O repasse da Secretaria Estadual da Saúde de R$ 7,2 milhões para o Hospital Stella Maris (HSM) será dividido em 12 parcelas de R$ 600 mil, conforme informações da pasta. No momento, a verba está em fase de elaboração dos termos aditivos, que vai definir a data de liberação do dinheiro somente depois da publicação no Diário Oficial.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o repasse será efetuado através da prefeitura, sendo que a utilização dos recursos será acompanhada por uma comissão conjunta, formada por técnicos do Estado e do Município.

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Em relação ao acompanhamento da utilização dos recursos, a diretora Renata Aparecida Santos, irmã da Congregação das Filhas de Nossa Senhora Stella Maris, diz encarar a situação de maneira tranquila. "Desde julho do ano passado, quando a Congregação assumiu a administração do hospital, temos trabalhado na implantação de um novo modelo de gestão, que visa, sobretudo, uma gestão profissional, participativa e transparente". A diretora acredita que essa participação só vem a somar neste momento de dificuldade pelo qual a entidade está passando. Já a Prefeitura de Guarulhos, conforme anunciado nesta semana, irá repassar ao HSM cerca de R$ 2,4 milhões a título de subsídio com recursos próprios, bem como dará continuidade às subvenções mensais no valor de R$ 200 mil para a maternidade do hospital. Além disso, destinará aproximadamente R$ 2 milhões por mês pelos procedimentos realizados pelo SUS, a partir de verbas que vem do governo federal, e manterá os repasses de insumos e medicamentos.

O aposentado Mauro Germano Bolônia, 58 anos, está aliviado com o repasse destinado pelo Estado. "A população não poderia perder um hospital deste porte. Por causa dos problemas cardíacos da minha mãe, sempre recorro ao atendimento particular do Stella Maris, que é referência em cardiologia".

A dona de casa Neusa Teixeira Calado, 59 anos, necessita do HSM para passar no oftalmologista. Munida de um encaminhamento da UBS (Unidade Básica de Saúde) da Vila Fátima, Neusa afirma que não teria para onde recorrer se o atendimento do SUS fosse suspenso no hospital.

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