Os juros futuros abriram em queda nesta sexta-feira, 5, sendo que o recuo é mais acentuado nos vencimentos mais longos. O ajuste acompanha o declínio do dólar em meio a um novo movimento de desmonte de posições.
O principal fator para a baixa da moeda americana e dos juros futuros é o resultado da pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira, 4, que mostrou crescimento de Jair Bolsonaro (PSL).
O resultado do IPCA (+0,48%) em setembro não chega a fazer preço, segundo um operador do mercado de renda fixa. O índice de preços veio dentro das estimativas, ainda que no teto do intervalo, após a deflação (-0,09%) em agosto.
“Os núcleos do IPCA vieram em linha, sendo que combustíveis vieram apenas um pouco mais alto”, disse o profissional.
Às 9h24 desta sexta, o contrato de DI para janeiro de 2020 estava em 8,15%, na máxima, ante 8,156% no ajuste de quinta. O DI para janeiro de 2021 estava em 9,26% ante 9,315% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2023 estava em 10,59%, máxima, ante 10,654% no ajuste de quinta. No câmbio, o dólar à vista caía 0,72%, a R$ 3,8541. O dólar futuro de novembro recuava 0,61%, a R$ 3,8590.