O Hospital das Clínicas vai iniciar, nesta terça-feira, 21/7, a terceira e última fase de testagem da Coronavac, vacina produzida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. Ao todo, 890 voluntários receberão o antídoto e, caso se confirme a eficácia, 120 milhões de doses serão produzidas no início de 2021.
No primeiro momento, apenas profissionais da saúde receberão a vacina. O Brasil recebeu 20 mil doses que, aos poucos, serão aplicadas em voluntários de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Brasília.
“Os pesquisadores vão analisar os voluntários em consultas agendadas a cada duas semanas. A estimativa é concluir os estudos em até 90 dias”, afirmou, durante coletiva de imprensa, o governador de São Paulo, João Doria.
“Se tivermos sucesso, a vacina será produzida no Instituto Butantan já no início do próximo ano, serão mais de 120 milhões de doses da Coronavac, destinada a todos os brasileiros através do SUS”, completou o gestor.
O presidente do Butantan, Dimas Covas, demonstrou otimismo com a produção do antídoto. “O Brasil está numa posição de expectativa para o mundo. Podemos ter, aqui no Brasil, a primeira vacina de massa contra o Covid-19. Estamos no meio de uma epidemia. Nós temos muito casa, onde entra o cenário ideal para testarmos essa vacina”, disse Covas.