O governador João Doria (PSDB) anunciou em coletiva nesta segunda-feira, 30/11, que o Estado de São Paulo vai regredir para a fase amarela do plano de combate ao novo coronavírus. Dessa forma, comércio, bares, restaurantes e eventos culturais terão mais restrições. Não haverá mudanças para as escolas particulares e públicas, que estão abertas desde setembro no Estado e desde outubro, na capital. A definição de Doria era esperada para esta segunda-feira, um dia antes de seu candidato Bruno Covas ser reeleito na capital.
Segundo fontes, movimentos de pediatras e de pais de alunos pedindo que as escolas não fossem afetadas por novas restrições com a piora da pandemia no Estado foram cruciais na decisão do governo. O exemplo da Europa, que entrou novamente em lockdown, mas manteve a educação aberta, também foi determinante. No Brasil, Estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina também estão com entendimentos semelhantes, de outras outros serviços devem fechar e as escolas precisam ser consideradas essenciais pelos danos causados às crianças.
“Essa medida, quero deixar claro, não fecha comércio, bares e restaurantes. A mudança não altera a programação de volta às aulas e as escolas não serão fechadas”, justificou Doria.
A única exceção relacionada à capacidade dos locais acontece com as academias que, diferente dos comércios (40%), poderão funcionar com apenas 30% da capacidade. O usuário deverá agendar data e hora para utilizar os serviços e as aulas serão individuais.
Os estabelecimentos, a partir de quarta-feira, 2/12, só poderão funcionar até às 22h e os eventos públicos com pessoas em pé estão proibidos de acordo com a atualização. “Estava determinado dentro do programa do Plano São Paulo. Não foi determinado pelo programa de eleição e sim pela saúde”, completou o governador ao mencionar o fato da reclassificação acontecer um dia após o pleito.
A próxima reclassificação está agendada para 4 de janeiro. Entretanto, os acompanhamentos das regiões, que eram realizadas a cada 28 dias, passarão a ser anunciadas a cada semana, como acontecia no auge da pandemia em São Paulo.
Com informações: O Estado de SP