As bolsas europeias encerraram a quarta-feira, 25, em alta, impulsionadas pelo setor financeiro e na esteira do apetite a risco que levou o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, a romper a marca dos 20 mil pontos neste pregão.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,26%, aos 366,59 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX teve elevação de 1,82%, aos 11.806,05 pontos. As ações do Deutsche Bank saltaram 5,75%, na expectativa de que os resultados trimestrais, que serão apresentados na próxima semana, superem as projeções dos analistas. Ainda circulam no mercado rumores de que a instituição poderá fazer uma oferta pública de ações de sua gestora de recursos.
No período da manhã, o Santander anunciou lucro maior do que o esperado pelo mercado no quarto trimestre de 2016, o que fez as ações do banco avançarem 4,03%. Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 subiu 1,73%, para 9.549,30 pontos. Os papéis do Banco Popular Espanhol tiveram alta de 3,28% e as do CaixaBank saltaram 6,43%.
Em Paris, as ações do Société Générale avançaram 4,32% e as do BNP Paribas subiram 4,16%, contribuindo para a alta de 0,99% do índice CAC-40, que fechou aos 4.877,67 pontos. A Bolsa de Milão subiu 0,42%, para 19.582,23 pontos, com as ações do Unicredit disparando 8,94%.
A Bolsa de Londres encerrou o dia com alta mais modesta, de 0,20%, com o FTSE-100 aos 7.164,43 pontos. Contrabalançando os ganhos do setor financeiro – com Royal Bank of Scotland (+3,41%) e Lloyds (+2,09%) – estão as perdas das mineradoras BHP Billiton (-1,55%) e Fresnillo (-4,18%), com os investidores realizando lucros. Na contramão, Lisboa fechou em leve retração, de 0,07%, aos 4.573,73 pontos.
Além do desempenho positivo das companhias europeias, analistas atribuem o bom humor dos investidores aos planos do recém-empossado presidente dos EUA, Donald Trump, de aumentar os investimentos no país, sobretudo em infraestrutura.
Na terça, Trump determinou o prosseguimento da construção de dois importantes oleodutos – Keystone e Dakota Access. Em reunião com executivos da indústria automobilística, ele prometeu cortar impostos e regulamentações consideradas desnecessárias para facilitar os negócios de interessadas em atuar em solo americano.