A inflação de serviços na capital paulista fechou janeiro em 0,60%, inferior ao resultado de 0,77% em dezembro do ano passado, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A taxa, porém, é maior que a de 0,32% do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo.
No acumulado de 12 meses concluídos em janeiro deste ano, o Índice Geral de Serviços (IGS) ficou em 5,30%. No mesmo período finalizado em 2016, a variação fora de 6,19%. Já o IPC acumulou 5,44% em 12 meses até janeiro.
Segundo o coordenador dos indicadores da Fipe, André Chagas, o grupo Educação é a principal pressão de alta no IGS, já que tem maior influência sobre a inflação de serviços do que sobre o IPC. No IGS, o grupo Educação fechou janeiro com alta de 7,43%. “Além disso, Alimentação tem impacto menos expressivo no IGS”, completa.
No IPC, o conjunto de preços de alimentos desacelerou para 0,16%, enquanto no IGS, que leva em consideração os gastos com alimentação fora do domicílio, a taxa foi de 0,46%.
Por outro lado, completa, os preços de serviços administrados ajudaram a limitar um avanço maior do IGS em janeiro. Isso porque, explica, a conta de luz ficou 2,73% mais barata no primeiro mês do ano, em razão de redução na tarifa de iluminação pública e de PIS/Cofins, e ainda não houve reajuste em tarifas de transporte público que normalmente acontece neste período. “Também houve queda no valor de seguro obrigatório (licenciamento) para veículos)”, completa.