Na lista encabeçada por projetos de extração de minérios, petróleo e gás natural, os empreendimentos portuários se destacam. O Espírito Santo, Estado que deve receber 7% dos investimentos totais do País, prevê a construção de dois novos portos até 2021, segundo o levantamento da AFPartners. O maior deles é o Porto Central, um complexo industrial portuário de R$ 3,3 bilhões de investimentos numa área de 20 quilômetros quadrados (km²).
Entre os sócios está o importante Porto de Roterdã e o grupo TPK Logística, cujo maior acionista é a produtora de concreto Polimix. Segundo o presidente do Porto Central, José Maria Novaes, o projeto está aguardando a licença de instalação do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) para iniciar a construção.
Numa primeira fase, a expectativa é abrigar pelo menos quatro terminais diferentes: de petróleo e derivados, gás natural liquefeito (GNL), grãos e carga geral. A obra deve durar três anos e prevê o aprofundamento para 25 metros de uma área que hoje é praia.
“Esse será um porto de classe mundial que poderá receber grandes navios”, afirma o secretário de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo, José Eduardo Azevedo. Segundo ele, a expectativa é iniciar as obras no ano que vem e gerar 4,7 mil empregos no Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.