O dólar rondava a estabilidade na manhã desta segunda-feira, 27, após iniciar o dia em queda. A moeda americana operava com viés de baixa, em linha com a desvalorização do Dollar Index e da moeda americana em relação a divisas de países emergentes e ligadas a commodities, mas desacelerava as perdas há pouco.
A moeda americana retomou a trajetória de queda, após ter subido na Sexta-feira (24) aos R$ 3,2302, interrompendo uma série de seis dias de perdas acumuladas em 2,40% no período.
Lá fora, o iene se fortalecia ante o dólar, com investidores buscando segurança na moeda japonesa após mais um pregão negativo nas bolsas da China, em meio a preocupações com esforços de Pequim para reduzir riscos financeiros e com o elevado nível dos juros de bônus chineses.
Há também um clima de cautela antes da audiência de confirmação da nomeação de Jerome Powell à presidência do Federal Reserve (Fed), marcada para esta terça-feira, 28, no Senado americano. Já o euro, após atingir máximas em dois meses mais cedo, se estabilizou com a notícia de que a aliança conservadora da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, só deverá iniciar conversas com o Partido Social-Democrata (SPD) para a formação de uma possível coalizão parlamentar no início do próximo ano.
Às 9h22 desta segunda, o dólar à vista caía 0,11%, aos R$ 3,2267. O dólar futuro para dezembro recuava 0,20%, aos R$ 3,2285. Em Nova York, o dólar recuava a 111,25 ienes no mesmo horário, de 111,60 ienes no fim da tarde de sexta-feira; o euro subia a US$ 1,1937, de US$ 1,1929 no fim da tarde de sexta, após chegar a ser negociado nesta segunda a US$ 1,1957, o maior patamar em dois meses.