Em meio à briga da Ptax, o dólar abriu em queda no mercado doméstico na manhã desta quinta-feira, 30, mas passou a subir influenciado pela persistente alta da moeda americana no exterior e pela cautela em meio à incerteza sobre a votação da reforma da Previdência neste ano.
Os investidores “comprados” em dólar se beneficiam com essa alta intraday, mas os “vendidos” também já foram favorecidos pela queda acumulada de 2,18% ante o real em oito das últimas dez sessões. Na quarta-feira, 29, o dólar subiu 0,76%, aos R$ 3,2376, precificando chances menores para a reforma da Previdência e otimismo com o PIB dos Estados Unidos e a possibilidade de votação nesta quinta da reforma tributária no Senado dos EUA.
“O dólar forte lá fora e a indefinição sobre a votação da reforma da Previdência devem ajudar os comprados na briga pela Ptax. É o que está acontecendo por enquanto”, disse o diretor da Correparti Jefferson Rugik.
Às 9h35 desta quinta-feira, o dólar á vista subia 0,32%, aos R$ 3,2478. O dólar futuro de janeiro, mais líquido a partir de hoje, estava em alta de 0,14%, aos R$ 3,2620 no mesmo horário.
No exterior, os contratos futuros de petróleo aceleraram ganhos em meio a relatos sobre o aumento do apoio de membros e não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) a uma extensão do acordo de corte na produção do cartel.