Economia

Dólar mais fraco no exterior guia negócios locais

O dólar renovou mínimas mais cedo, pressionado pela queda do Dollar Index no exterior, após iniciar o dia com viés de alta. Às 9h45 desta terça-feira, 5, o Dollar Index recuava 0,09%. Lá fora, o compasso é de espera pela votação, no Comitê Bancário do Senado, da nomeação de Jerome Powell para o comando do Federal Reserve, a partir das 13h.

Caso o nome seja aprovado, haverá ainda votação pelo pleno do Senado, sem data prevista. Está no radar também um almoço do presidente Donald Trump com senadores republicanos, no qual a reforma tributária estará em pauta. Deputados e senadores norte-americanos precisam chegar a um consenso em torno de um projeto único da reforma tributária. A intenção dos republicanos é chegar a um acordo em breve para votar e enviar o novo projeto ao presidente Donald Trump até o Natal.

Os agentes de câmbio, monitoram ainda a queda dos juros futuros, neste primeiro dia de reunião do Copom, que poderá decidir nesta quarta-feira, 6, por novo corte da taxa Selic. A produção industrial mostrou sinal positivo sobre a recuperação da economia do País em outubro. O dólar fraco favorece o alívio nas taxas futuras. As apostas majoritárias para o Copom, amanhã, são de redução de 0,50 pp, para 7% ao ano – o que seria o menor patamar histórico da taxa básica de juros do País.

A produção industrial brasileira subiu 0,2% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,30% a uma expansão de 0,80%, com mediana positiva de 0,20%.

Em relação a outubro de 2016, a produção subiu 5,30%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um aumento de 4,20% a 7,00%, com mediana positiva de 5,30%. No ano, a indústria teve alta de 1,9%0. No acumulado em 12 meses, a produção da indústria acumulou avanço de 1,50%.

Às 9h49 desta terça, o dólar à vista caía 0,14%, aos R$ 3,2404. O dólar futuro de janeiro de 2018 caía 0,12%, aos R$ 3,2485. Na renda fixa, o DI para janeiro de 2019 seguia em 7,04%, de 7,06% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2020 caía a 8,29%, de 8,32% no ajuste da véspera. E o DI para janeiro de 2021 recuava a 9,20%, de 9,23% no ajuste anterior.

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