A produção de cloro recuou 6,7% de janeiro a agosto na comparação anual, para 789,7 mil toneladas, e a de soda cáustica caiu 7% para 866,3 mil toneladas, segundo informou a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor).
A taxa de utilização da capacidade instalada foi de 77,5% no período, com queda de 7,1% ante igual etapa do ano anterior.
As vendas internas de soda cáustica registraram queda de 8,1% nos oito primeiros meses deste ano e as de cloro foram 12,3% menores.
O consumo aparente (produção + importações – exportações) de soda cáustica no ano, até agosto, atingiu 1,408 milhão de toneladas, diminuição de 8,1% frente a igual período de 2015. Já o consumo aparente de cloro teve queda de 6,6% sobre o ano anterior, alcançando 793,3 mil toneladas.
A expectativa da associação é que o mercado ensaie uma retomada até o fim do ano e a taxa de utilização da capacidade instalada volte a mostrar recuperação. “Parece que o fundo do poço ficou para trás, mas está todo mundo cauteloso ainda”, afirma, em nota, o presidente da Abiclor, Alexandre de Castro. “Há certo otimismo atualmente em relação a 2017, mas não sei se isso se converterá em números”, afirma.
O cloro e a soda são produtos intermediários utilizados em 16 setores da atividade, como metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outros.