Apesar de ter caído 0,1 ponto percentual em relação ao ano anterior, Guarulhos segue com o nono maior Produto Interno Bruto do país, sendo a primeira não capital a figurar no ranking divulgado ontem pelo IBGE, baseado em números referentes a 2009. Naquele ano, o segundo maior município do Estado em número de habitantes contribuiu com R$ 32.473.827.000,00 na geração de riquezas do país. O PIB per capita (que é obtido pela divisão do total pela quantidade de habitantes) é de R$ 24.993,65.
Além de Guarulhos, outras reduções de 2008 para 2009 ocorreram em São Bernardo do Campo, Barueri e Santos e Betim, todos com redução de 0,1 ponto percentual. Guarulhos teve pequenas perdas de participação tanto na indústria de transformação como no comércio.
Dos municípios com pelo menos 0,5% de participação no PIB nacional e que tiveram aumento de participação, três são capitais. São Paulo passou de 11,8% para 12,0%, principalmente por causa da valorização do segmento de intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados. O Rio de Janeiro passou de 5,2% para 5,4% . Brasília subiu de 3,9% para 4,1%, Além deles, o município de Duque de Caxias (RJ) subiu de 0,6% para 0,8%, devido à queda do preço do barril de petróleo, que causou significativa redução do consumo intermediário da atividade refino do petróleo e coque e, consequentemente, aumento do valor adicionado bruto.
Em 2009, aproximadamente 25% de toda a geração de renda do país estava concentrada em cinco municípios: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Belo Horizonte . Juntos, eles representavam 12,6% da população nacional.
Excluindo-se as capitais, 12 municípios geravam individualmente mais do que 0,5% do PIB, contribuindo, em conjunto, com 9,3% da renda gerada no país, quase todos no Sudeste: Guarulhos (SP), 1,0%; Campinas (SP), 0,98 %; Osasco (SP), 0,98%; São Bernardo do Campo (SP), 0,89%; Barueri (SP), 0,83%; Duque de Caxias (RJ), 0,79%; Betim (MG), 0,78%; Santos (SP), 0,70% e São José dos Campos (SP), 0,68%, Campos dos Goytacazes (RJ), 0,60%, Jundiaí (SP) e Canoas (RS), ambos com 0,51%.