Os mercados domésticos monitoram o humor no exterior nesta quarta-feira, 3, e o viés de baixa dos juros futuros é atribuído por profissionais do mercado ao movimento de queda do dólar, no caso das taxas mais longas, e à percepção de que o Banco Central, pressionado pelo governo, pode cortar a Selic este ano.
Mais cedo, os juros futuros renovaram as mínimas da sessão com a entrada de fluxo de investidores estrangeiros, concentrado no contrato com vencimento em janeiro de 2018, de acordo com um operador. O ajuste nesse vencimento influenciou os demais, acrescentou o profissional.
Às 10h56, o DI para janeiro de 2021 estava em 15,82%, com mínima de 15,73%, de 15,89% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017 apontava 14,360%, ante 14,450% no ajuste da véspera. O dólar à vista no balcão perdia 0,78%, a R$ 3,9614.