O comércio eletrônico brasileiro teve faturamento de R$ 16 bilhões no primeiro semestre de 2014, segundo divulgou nesta quarta-feira, 30, a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico. O faturamento do setor teve crescimento nominal de 26% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
A E-bit reiterou sua expectativa de crescimento de 21% nas vendas do comércio eletrônico no acumulado de 2014, chegando a R$ 35 bilhões.
Neste primeiro semestre, o número de pedidos chegou a 48,17 milhões contra 35,54 milhões nos seis primeiros meses de 2013. Um fator que explica este crescimento, na avaliação da E-bit, é a entrada de novos consumidores no varejo online. Até junho, os ingressantes no comércio eletrônico foram 5,06 milhões, fatia importante do total de 25,05 milhões de consumidores que fizeram compras pela internet no primeiro semestre.
A E-bit identificou impacto da Copa do Mundo nas vendas. Cresceu a participação de TVs no total de vendas de eletrônicos no varejo online nos meses que antecederam o evento. Em janeiro, a fatia dos aparelhos de TV no total de eletrônicos vendidos era 39% e em junho esse porcentual chegou a 48%. Apesar desse impacto, apenas 11% dos consumidores entrevistados em pesquisa da E-bit disseram ter sido motivados a comprar algum produto por causa da competição de futebol.
Mesmo com o estímulo à venda de eletrônicos, a categoria de Moda e Acessórios manteve a liderança conquistada há um ano nas vendas do comércio eletrônico brasileiro. Com participação de 18% no volume total de pedidos, é seguida por Cosméticos, Perfumaria e Saúde (16%), Eletrodomésticos (11%), Livros, Assinaturas e Revistas (8%), Telefonia e Celulares (7%) e Informática (7%).
Preços
Os preços no comércio eletrônico caíram em média 0,34% ao mês no período de março a junho de 2014, segundo o Índice FIPE/Buscapé, divulgado pela E-bit com apoio da FecomercioSP, Camara-e.net e ABComm.
Dos dez grupos de produtos analisados pelo indicador durante o primeiro semestre de 2014, seis apresentaram redução nos preços e quatro registraram alta. O grupo com a maior queda foi Moda & Acessórios, que registrou redução de 8,61% nos preços.