O consórcio Voa São Paulo venceu a disputa pelos aeroportos Antônio Ribeiro Nogueira Jr. (Itanhaém), Gastão Madeira (Ubatuba), Campo dos Amarais (Campinas), Arthur Siqueira (Bragança Paulista) e Comandante Rolim Adolfo Amaro (Jundiaí), ao oferecer uma outorga de R$ 24,439 milhões, um ágio de 101% em relação à outorga mínima, de R$ 12,159 milhões.
Já o Grupo Gran Petro, o outro competidor do certame, ofertou R$ 12,160 milhões pelo pacote de aeroportos, um ágio de 1% ante o valor mínimo. Os cinco terminais foram concedidos pelo governo do Estado de São Paulo.
O Consórcio Voa São Paulo é formado por empresas que atuam nas áreas de engenharia, transporte, petróleo, energia e aeroportos (MPE Engenharia), pavimentação e limpeza pública (Terracom Construções), imobiliária (Nova Ubatuba Empreendimentos e ALC Participações), obras de infraestrutura rodoviária (Estrutural Concessões de Rodovias) e construções aeroportuárias (EPC Construções).
Segundo a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), os aeroportos de Campinas (Campos dos Amarais), Bragança Paulista e Jundiaí são os de maior movimentação do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) entre os que operam com aviação executiva. O órgão regulador destaca que, em 2016, os terminais receberam mais de 123 mil pousos e decolagens.
O projeto prevê que, ao longo de 30 anos de contrato, o concessionário deverá investir cerca de R$ 93 milhões em melhorias nos aeroportos. Além das atividades aeroportuárias, o investidor poderá explorar a capacidade imobiliária e de oferta de serviços.
Do total de investimentos exigidos por contrato, cerca de R$ 33,6 milhões serão concentrados nos quatro primeiros anos. Desse montante, R$ 15,78 milhões serão aplicados no Aeroporto de Itanhaém; R$ 20,46 milhões no de Jundiaí; R$ 10,54 milhões no de Bragança Paulista; R$ 18,27 milhões no de Ubatuba; e R$ 28,6 milhões no de Campinas.