Economia

Juros sobem puxados pelo dólar antes de discurso da presidente do BC dos EUA

Os juros futuros subiam nesta terça-feira, 28, puxados pelo dólar, mas na contramão da queda do rendimentos dos Treasuries. Com a agenda diária fraca, sem indicadores locais relevantes nem anúncios de cortes de gastos e alta de impostos, os agentes de renda fixa monitoram o câmbio, que é pressionado antes de um discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no começo da tarde nos Estados Unidos.

Às 9h37, o DI para janeiro de 2018 exibia 9,855%, de 9,840% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 exibia 9,44%, de 9,41% na véspera. Já o DI para janeiro de 2021 estava em 9,87%, de 9,85% no ajuste anterior.

No radar está a Operação Paralelo, 39ª fase da Lava Jato. Os mandados foram expedidos por ordem do juiz federal Sérgio Moro. A PF cumpre um mandado de prisão no Rio.

Sobre o Orçamento de 2017, o anúncio do contingenciamento e aumento de impostos pode não ocorrer mais nesta terça, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o governo tem até a quinta-feira, dia 30, para revelar como pretende cobrir o rombo de R$ 58,2 bilhões no Orçamento e então conseguir cumprir a meta fiscal deste ano de déficit de R$ 139 bilhões.

Mais cedo foi divulgado que o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mede a inflação na cidade de São Paulo, registrou alta de 0,06% na terça quadrissemana de março, acelerando levemente em relação ao avanço de 0,02% observado na segunda quadrissemana do mês. Já o Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) desacelerou para 0,36% em março, de 0,53% em fevereiro.

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