Os rebeldes sírios que estão mantendo sob cativeiro 45 agentes fijianos da Organização das Nações Unidas (ONU) fizeram três exigências para soltar as vítimas do sequestro, conforme informou nesta terça-feira o Comando Militar do Fiji.
Eles desejam ser retirados da lista de terroristas da ONU, o envio de ajudas humanitárias para Damasco, capital síria, e compensações por três de seus militantes que foram assassinados em confrontos com oficiais da organização. O general fijiano Mosese Tikoitoga não comentou se as reivindicações serão levadas em consideração, mas adiantou que a ONU mandou à Síria alguns agentes para negociar com os líderes da Frente Nursa, grupo responsável pelo sequestro e que mantém ligações com a Al-Qaeda.
O ataque foi realizado na última quinta-feira. Também foram detidos dois grupos de filipinos que estavam em missão de paz da ONU e cuja função era monitorar zonas desocupadas da fronteira entre Síria e Israel. Eles conseguiram escapar no último fim de semana. Já os fijianos seguem detidos, em local desconhecido.
O general fijiano também revelou os nomes das 45 vítimas, que, segundo ele, são liderados pelo capitão Savenaca Siwatibau Rabuka. Tikoitoga pediu à comunidade do Fiji e às lideranças religiosas que deem suporte às famílias dos sequestrados. “Peço a todos os fijianos que, enquanto rezamos pelos nosso soldados na Síria, sejam solidários com seus parentes”, disse, acrescentando que a ONU tem garantido que vai fazer de tudo para resgatar seus agentes com segurança. Fonte: Associated Press.