O dólar opera em alta frente o real no mercado à vista, em linha com o exterior e amparado por pressão de investidores comprados em contratos cambiais, que apostaram na alta de preços neste fim de mês, além de alguma demanda decorrente das rolagens parciais dos vencimentos de swap cambial e de linhas de dólares de abril, segundo o operador Cleber Alessie Machado Neto, da corretora Hcommcor.
Pela manhã, o dólar futuro para maio caiu pontualmente a uma mínima, aos R$ 3,1680 (-0,05%), mas voltava a subir, pressionado por investidores vendidos em contratos cambiais e um fluxo comercial positivo, disse o diretor da Correparti, Jefferson Rugik.
Às 9h26, o dólar à vista subia 0,40%, aos R$ 3,1593. O dólar futuro para maio, que passa a ser o contrato cambial mais negociado na BM&FBovespa a partir desta sexta, estava em alta de 0,22%, aos R$ 3,1765.
Dois leilões de linha com oferta de até US$ 2 bilhões estão agendados para a tarde. A oferta equivale a 45,5% do vencimento de US$ 4,4 bilhões em linhas previsto para abril.
Lá fora, o dólar mostra viés de alta ante as principais divisas de países emergentes em meio à queda do petróleo e sinais de dirigentes do Fed que elevam as chances de mais três altas de juros neste ano nos EUA, em vez de duas, podem amparar o dólar ante o real.
Contudo, como o dia é de definição da última taxa Ptax de março e do primeiro trimestre, o dólar poderá se enfraquecer, segundo os profissionais de câmbio. A Ptax desta sexta-feira, 31 de março, servirá na segunda-feira para os ajustes de contratos futuros de dólar e swap cambial e também para o fechamento de balanços trimestrais do setor privado.