O presidente americano, Barack Obama, afirmou que houve um “importante sucesso” na coalizão liderada pelos EUA de combate ao grupo extremista Estado Islâmico. Ele alertou, contudo, que vão acontecer contratempos no que chamou de “campanha de longo prazo”.
Obama se reuniu com chefes militares de mais de 20 países da coalizão nesta terça-feira, na base da Força Aérea americana em Maryland, para discutir estratégias após o recente avanço do grupo extremista na cidade síria curda de Kobane e na província iraquiana de Anbar. Mais cedo, a coalizaão liderada pelos EUA lançou 21 bombardeios aéreos na área de Kobane.
“Bombardeios aéreos vão continuar nas duas áreas”, afirmou Obama. A Casa Branca afirmou que o presidente não quer que Kobane seja domina pelo Estado Islâmico e iria considerar um pedido de oficias militares para intensificar a campanha militar a fim de que isso não aconteça.
Um oficial militar afirmou que autoridades internacionais discutiram “táticas em diversas frentes”, mas endossaram a atual estratégica.
Um militar americano envolvido nas negociações afirmou que os chefes de defesa concordaram em recomendar a seus países que continuem a atuar juntos contra o Estado Islâmico, “contribuindo com as capacidades mais adequadas de cada nação”.
A aliança enfrenta um novo desafio com o lançamento de bombardeios aéreos pela Turquia contra rebeldes curdos dentro da fronteira do país, prejudicando planos americanos de focarem no Estado Islâmico. Os EUA têm pressionado a Turquia para assumir um papel mais ativo na campanha para destruir o grupo extremista. Autoridades de Ancara participaram da reunião desta terça-feira. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.