A União Europeia pediu para que os ministros de Relações Exteriores considerem novas sanções à Rússia em resposta aos últimos ataques ocorridos no leste da Ucrânia, alegando que Moscou é responsável pelas ações dos rebeldes.
O comunicado, de tom forte, foi emitido pelos líderes antes da reunião de emergência dos ministros, marcada para esta quinta-feira. No documento, eles condenam a morte de civis durante o “ataque indiscriminado” em Mariupol no dia 24 de janeiro.
“Observamos evidências de suporte contínuo e crescente aos separatistas pela Rússia, o que sublinha sua responsabilidade. Pedimos à Rússia que condene as ações dos separatistas e implemente os acordos de Minsk”, afirmam os líderes, referindo-se ao ajuste de cessar-fogo no leste do país.
Os ministros de Relações Exteriores planejam rever a situação das sanções aos russos em seu próximo encontro regular, agendado para o dia 12 de fevereiro. Nesta reunião, os líderes da União Europeia pedem para que sejam consideradas ações apropriadas, “em particular mais medidas restritivas” para que os acordos de paz sejam respeitados.
O comunicado representa uma mudança abrupta no humor de Bruxelas, visto que há uma semana os ministros de Relações Exteriores ponderavam acalmar as tensões com Moscou e reverter algumas das sanções no futuro. O documento também sugere que há unidade o suficiente no bloco para que novas sanções sejam adotadas. Todos os 28 governos da União Europeia precisam concordar se as atuais sanções devem expirar entre março e julho ou devem ser renovadas. Fonte: Dow Jones Newswires.