Milhões de pessoas que vivem ao longo da costa leste dos Estados Unidos se preparavam para uma tempestade que, segundo meteorologistas, poderia resultar em até 90 centímetros de neve e produzir ventos como os de furacões. Mas na manhã desta terça-feira, os técnicos reduziram suas previsões, afirmando que a Nova Inglaterra será a região mais atingida, mas mesmo assim, não será tão ruim quando o esperado.
Bruce Sullivan, do Serviço Nacional de Meteorologia, disse que Boston e Providence, em Rhode Island, devem registrar a mais alta queda de neve, algo em torno de 60 centímetros, enquanto Nova York deve ter algo entre 25 centímetros e 50 centímetros de neve acumulada. Hartford, em Connecticut, pode ter cerca de 50 centímetros de neve, e Filadélfia e New Jersey podem registrar 15 centímetros.
No final de semana, o serviço de meteorologia havia emitido um alerta para nevascas para uma faixa de 400 quilômetros, o que significava a alta possibilidade de nevascas com ventos fortes e pouca visibilidade.
Na segunda-feira, a movimentação foi repentinamente interrompida na região, quando autoridades ordenaram que os trabalhadores fossem para casa mais cedo, proibiram viagens e fecharam pontes e túneis.
Houve queda de neve de forma constante no centro de Manhattan e poucos caminhões municipais percorriam as ruas vazias. Não havia aviões no céu, o que deixou a cidade tranquila.
Mais de 7.700 voos com chegadas e partidas na região nordeste foram cancelados e muitos deles não devem decolar até quarta-feira. Escolas e empresas liberaram alunos e funcionários mais cedo. Escritórios do governo fecharam. Consumidores em busca de alimentos para estoque lotaram supermercados e se acotovelavam durante as compras. Os palcos de Broadway ficaram às escuras.
O prefeito Bill de Blasio pediu aos nova-iorquinos que fossem para casa e ficassem por lá. “As pessoas têm de tomar decisões inteligentes a partir de agora.”
Em Wall Street, a bolsa de Nova York permaneceu aberta na segunda-feira e operava normalmente hoje. Fonte: Associated Press.