Internacional

Consumo forte e desemprego baixo fazem Alemanha elevar projeção de crescimento

A Alemanha está mais otimista em relação às suas perspectivas de crescimento econômico diante do consumo privado forte e nível de desemprego baixo, o que reforça a posição do país como potência econômica da Europa.

O Ministério da Economia da Alemanha divulgou nesta quarta-feira que sua previsão para o crescimento econômico do país neste ano subiu para 1,8%, ante previsão anterior de 1,5%, e expansão de 1,8% em 2016, ante 1,6% previsto anteriormente.

No ano passado, a economia cresceu 1,6%. “A economia alemã está desfrutando de uma recuperação. Com o bom desempenho do mercado de trabalho, com destaque para o aumento dos salários e melhora do emprego, a Alemanha está caminhando para uma trajetória de crescimento sólido”, disse Sigmar Gabriel, ministro da Economia e de Energia, em um comunicado.

“O pilar principal da ascensão é o consumo privado, o que torna esta recuperação diferente dos anteriores”, de acordo com o comunicado. Durante anos, as exportações tinham sido a principal força da economia alemã, enquanto os consumidores alemães estavam relutantes em gastar, ao contrário do que acontece em muitos outros países europeus. Mas isso mudou graças à baixa taxa de desemprego e os níveis de rendimento mais elevados.

O ministério espera que 300 mil novos postos de trabalho sejam criados este ano e um adicional de 130 mil em 2016, totalizando um número recorde de 43,1 milhões de pessoas no mercado de trabalho.

O governo espera que o consumo privado alemão cresça 2,0% este ano, depois de avanço de 1,2% em 2014 e de previsão de 1,6% no próximo ano. “O euro fraco e os baixos preços do petróleo melhoraram as exportações alemãs, e as empresas, principalmente as pequenas e médias, tiveram uma melhor visão, o que leva a um crescimento persistente do emprego”, disse Sigmar Gabriel.

Já as exportações devem crescer 4,7% este ano, ante previsão de 3,9% no ano passado, e 4,5% em 2016, enquanto as importações devem aumentar 5,7% em 2015, após avançar 3,4% em 2014 e 5,1% em 2016.

Com a nova previsão, o governo permanece praticamente em linha com as previsões dadas por outras instituições, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), que estimou crescimento de 1,6% para este ano e de 1,7% em 2016. Fonte: Dow Jones Newswires.

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