O relatório anual sobre liberdade de imprensa, divulgado pelo Comitê Para a Proteção dos Jornalistas, de Nova York, mostra que a ameaça de grupos extremistas e os governos que restringem as liberdades individuais levaram o mundo a viver “o período mais perigoso e mortal para ser jornalista na história recente”.
A coleção de artigos do relatório explora os riscos extremos de reportagem na Síria, a censura durante o surto do Ebola, a prisão de jornalistas no Egito e na Etiópia e o uso de imagens de jornalistas em propagandas de grupos extremistas.
Um dos artigos da organização chama a atenção para o papel de grupos que não representam governos, como o Estado Islâmico. “Essas organizações não estão apenas produzindo vídeos, elas estão agindo como uma mídia competitiva”, divulgou.
O relatório também aponta os perigos da cobertura de guerra feita por jornalistas freelancers sem proteção e baixos salários. “Não está apenas em perigo a vida dos jornalistas, mas também a habilidade do público de saber o que está ocorrendo ao seu redor”, comentou a correspondente da CNN, Christiane Amanpour.
A pesquisa também discute a falta de cobertura da situação caótica na Líbia, restrições da Internet no Oriente Médio e as “armas sutis” de censura em Cingapura, entre outros temas. Fonte: Associated Press.