Um tribunal da Coreia do Sul suspendeu nesta sexta-feira a prisão de uma ex-executiva da Korean Air que mudou a rota de um voo do qual estava a bordo no ano passado porque se irritou com uma aeromoça que lhe serviu nozes em um saco e plástico, em vez de em um prato, e, depois disso, travou confrontos físicos com membros da tripulação.
Segundo o tribunal, Cho Hyun-ah, que é filha do presidente da companhia aérea, não violou nenhuma lei de segurança de aviação no momento em que ordenou que o voo retornasse para o aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, em 5 de dezembro de 2014.
A justiça sul-coreana havia condenado Cho a 10 meses de prisão por assalto e, em seguida,
suspendeu a sentença por dois anos. Um tribunal de primeira instância já havia condenado Cho
a um ano de prisão. Ela está presa desde dezembro.
O tribunal de primeira instância havia condenado Cho por forçar um voo a mudar sua rota, obstruindo o capitão do voo no exercício das suas funções, forçando um membro da tripulação a agir como ela queria e agredindo outro. Cho não se declarou culpada e procuradores haviam pedido que a pena fosse de três anos.
A lei de segurança da aviação é destinada a regular as ações altamente perigosos, tais como
sequestro. No entanto, o tribunal superior disse hoje que não havia uma grande ameaça de segurança nas ações de Cho. O tribunal superior também levou em consideração que Cho é mãe de gêmeos de 2 anos de idade e que não tinha antecedentes. Ela pediu demissão de sua posição na companhia aérea. Fonte: Associated Press.