Chefes do exército de países árabes elaboraram um protocolo para uma nova força conjunta para intervir em locais estratégicos do Oriente Médio em missões que vão desde lutas contra o Estado Islâmico até combates contra os rebeldes apoiados pelo Irã, apesar de desacordos em alguns detalhes, como, por exemplo, o local de onde será a sede da base.
O plano, elaborado em uma reunião ontem no Cairo, no Egito, descreve onde e como a força seria colocada em ação. A adesão é voluntária, aponta o esboço, e se apenas três dos membros se inscrever, já é o suficiente para colocar o plano em ação. A decisão de intervir seria baseada em um pedido de um dos membros, que estaria enfrentando ameaças.
A ideia de uma força conjunta árabe já foi testada com a Arábia Saudita, que lidera os ataques aéreos da coalizão contra os rebeldes xiitas no Iêmen. No entanto, ativistas apontam que em casos como o da Líbia, o consenso sobre uma intervenção militar seria difícil uma vez que diferentes países árabes apoiam partidos rivais do país africano.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, aprovou o plano de força conjunta árabe. Autoridades disseram que o Departamento dos Estados Unidos estava esperando para ver a exata estrutura e do mandato operacional da força conjunta.
Os ministros da Defesa dos Estados membros podem iniciar a força com dois terços dos votos necessários. No entanto, houve discórdia sobre o local de ontem será a base da força, que está no Cairo, por enquanto, sede da Liga Árabe. O Qatar e a Argélia foram contra à localização, de acordo com autoridades que assistiram a reunião. Fonte: Associated Press.