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México elege seu 1º governador independente, mas PRI ganha maioria no Congresso

O México elegeu seu primeiro governador independente na história do país, em meio a protestos contra as políticas atuais, enquanto que na Câmara dos Deputados, o partido do presidente Enrique Peña Nieto, o Partido Revolucionário Institucional (PRI) ficou com a maioria dos votos.

Em uma eleição marcada por violência, o candidato independente Jaime Rodriguez, conhecido
como “El Bronco”, venceu a corrida a governador no estado fronteiriço de Nuevo León, expulsando o PRI de um estado importante tido como o centro de negócios de Monterrey.
Sua popularidade foi atribuída à aversão dos eleitores com todos os partidos políticos.

Esta foi a primeira eleição no México que permitiu candidatos não filiados a partidos, graças a uma reforma eleitoral no ano passado. Rodriguez foi prefeito da cidade de García, em Nuevo León.

“Eu acho que em todo o país, isso vai ajudar os partidos políticos a renovarem e se transformarem para que eles possam ser melhor”, disse Rodriguez.

Rodriguez afirmou ainda que sua primeira ação como governador seria atacar a corrupção. “Temos que investigar todo o governo anterior”.

Nas eleições de domingo, estavam em jogo 500 assentos na Câmara dos Deputados, o governo de nove estados, assim como Assembleias Legislativas e prefeituras de 17 municípios. A votação é considerada um referendo ao presidente Enrique Peña Nieto, que está na metade de seu mandato de seis anos.

De acordo com a contagem oficial dos votos, feita pelo Instituto Nacional Eleitoral, o partido do presidente perdeu assentos na Câmara dos Deputados, mas uma campanha forte e controversa do aliado Partido Verde impulsionou o PRI a conquistar a maioria dos votos, com 30%, ante 31% das eleições de 2012.

“O PRI perdeu, mas não muito”, disse Jesus Cantu, analista político do Instituto de Tecnologia de Monterrey.

A votação de domingo aconteceu em meio a descontentamento generalizado com os políticos do México, onde escândalos de corrupção, uma economia enfraquecida e preocupações com direitos humanos em meio a massacres do exército relacionados com estudantes desaparecidos têm manchado a imagem do presidente. Fonte: Associated Press

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