Militantes do grupo Província do Sinai, um dos braços do Estado Islâmico, atacaram nesta quarta-feira postos de controle do exército do Egito, no norte da Península do Sinai, matando ao menos 50 soldados, de acordo com militares. Ao menos 55 outros soldados ficaram feridos.
Os ataques coordenados vieram um dia depois de o presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, se comprometer a intensificar a batalha contra os militantes extremistas islâmicos e dois dias após o procurador-geral da República do país, Hisham Barakat, ter sido morto em um ataque na capital, Cairo.
De acordo com o grupo Província do Sinai, 15 postos do exército e da polícia foram atacados e três ataques suicidas com carros bomba foram lançados, sendo dois em postos de controle na cidade de Sheikh Zuweid e um no clube de oficiais na cidade vizinha de El-Arish.
Os militantes também sequestraram soldados e apreenderam armas e vários veículos blindados.
O porta-voz do exército do Egito, o general Mohammed Samir, disse que os confrontos entre as forças armadas e os militantes ainda estavam acontecendo na região.
Samir disse que cerca de 70 militantes atacaram cinco postos de controle no norte da Província do Sinai e que as tropas egípcias mataram 22 extremistas e destruíram três veículos equipados com armas.
As autoridades afirmaram que dezenas de militantes sitiaram a principal delegacia de polícia da cidade de Sheikh Zuweida, bombardeando-a com morteiros e granadas propelidas por foguete e
trocaram tiros com dezenas de policiais que estavam dentro da delegacia.
Dois dos seis postos de controle atacados nesta quarta-feira foram completamente destruídos, disseram autoridades. Postos de controle do exército na região têm entre 50 e 60 soldados. Fonte: Associated Press.