A União Europeia (UE) tenta impulsionar a presença de patrulhas de fronteira na Grécia e na Itália com o objetivo de diminuir o maior influxo de refugiados que o bloco já viu em décadas.
A agência de administração das fronteiras no bloco, Frontex, pediu, no dia 2 de outubro, por 670 guardas fronteiriços de outros países da UE para serem transferidos para Itália e Grécia, assim como mais 150 soldados para serem enviados para “várias extensões de terras fronteiriças da União Europeia”. O total, de 775 guardas de fronteira, é o maior número de pessoal que a agência já solicitou, informou a Frontex em uma comunicado nesta segunda-feira.
“Desde o começo deste ano mais de 470 mil imigrantes chegaram somente na Grécia e na Itália. Nenhum país consegue lidar com tanta pressão migratória em sua fronteiras sem ajuda. É crucial que todos os que chegam na União Europeia devem ser registrados e identificados”, disse Fabrice Leggeri, diretor executivo da Frontex.
Algumas das autoridades convocadas terão a tarefa de ajudar a Itália e a Grécia em determinar a nacionalidade dos imigrantes e refugiados, enquanto outros trabalharão em busca de informações sobre as atividades das redes de contrabando.
“Nós sabemos que não podemos parar o fluxo, a questão é como organizá-lo, como administrá-lo melhor, pois assim as pessoas que precisam de proteção internacional são recebidas e aqueles que são imigrantes econômicos serão identificados e mandados de volta a seus países o mais rápido possível” disse uma autoridade da UE em contato com a questão da imigração. No dia 8, ocorre uma reunião entre ministros do Interior do bloco em Luxemburgo. Fonte: Dow Jones Newswires.