Dois palestinos tentaram apunhalar soldados israelenses em um posto de controle na Cisjordânia na madrugada deste sábado, antes que eles fossem mortos a tiros por tropas no local, segundo relatos do exército israelense.
O incidente é o mais recente em mais de três meses de ataques palestinos quase diários contra civis e soldados israelenses, que mataram 21 pessoas, a maioria em esfaqueamentos, tiroteios e atropelamentos com automóveis.
O número não inclui três israelenses mortos na semana passada por um atirador árabe em Tel Aviv. Ele foi morto na última sexta-feira em um tiroteio com as forças especiais da polícia. Seus motivos ainda permanecem obscuros.
Pelo menos 137 palestinos foram mortos por fogo israelense no mesmo período. Cerca de dois terços deles são classificados por Israel como responsáveis por atentados, enquanto os outros foram mortos em confrontos com tropas.
Israel diz que o derramamento de sangue é alimentado por uma campanha de incitamento palestino. Os palestinos dizem que ela se origina na frustração com décadas de ocupação.
No sábado, os militares israelenses demoliram a casa de um dos primeiros responsáveis por um ataque fatal, na Cisjordânia. Mohannad Halabi, um estudante de direito de 19 anos, esfaqueou até a morte dois israelenses na Cidade Velha de Jerusalém, no início de Outubro, antes de ser morto a tiros pela polícia.
Israel retomou recentemente medidas punitivas, em uma tentativa de dissuadir os atacantes futuros, estabelecendo que suas famílias poderiam ser prejudicados, mesmo depois de suas próprias mortes. Fonte: Associated Press