Extremistas do Estado Islâmico mataram no sábado mais de uma centena de pessoas em ataques de grande escala contra zonas controladas pelo governo na cidade oriental de Deir ez-Zor, de acordo com ativistas da oposição.
O grupo de ativistas Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que 135 pessoas – entre elas, ao menos 80 soldados milicianos fiéis ao presidente Bashar Assad – morreram nos ataques, com os quais o grupo fez avanços significativos na cidade disputada.
O Estado Islâmico controla a maior parte da província e da capital de mesmo nome, enquanto que o governo predomina alguns bairros na zona norte de Deir ez-Zor e o aeroporto militar adjacente. A maior parte das mortes ocorreu no bairro de Baghaliyeh, no extremo norte da capital.
A agência de notícias estatal síria SANA disse que os milicianos do grupo EI cometeram “um massacre” ao matar dezenas de civis no bairro de Baghaliyeh.
A emissora Al-Mayadeen, com sede no Líbano e próxima ao governo sírio, também relatou ter havido uma “matança”. Eles estimam em 280 mortos, cujos corpos teriam sido jogados no Rio Eufrates, e disseram haver mais de 400 reféns civis.
A Associated Press não confirmou as informações de maneira independente. Fonte: Associated Press.