A Coreia do Norte disparou seis mísseis de curto alcance no mar de sua costa leste nesta quinta-feira, horas depois do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar duras restrições comerciais a Pyongyang em resposta a seus últimos testes nucleares e com mísseis de longo alcance, informaram autoridades de Seul.
Os lançamentos da Coreia do Norte também ocorreram logo após o Parlamento de Seul aprovar sua primeira lei sobre direitos humanos na Coreia do Norte.
O porta-voz de Defesa, Moon Sang Gyun, disse que os mísseis foram disparados a partir da cidade costeira oriental de Wonsan.
Uma autoridade sul-coreana, que não quis ser identificada, pois não estava autorizada a falar, disse que a Coreia do Norte disparou seis projéteis na velocidade entre 100km e 150 km por hora antes de cair no mar.
Os lançamentos desta quinta-feira foram vistos como uma “resposta” às sanções da ONU. O Departamento de Estado dos EUA disse que viu os relatórios dos lançamentos e que segue monitorando a situação.
As novas sanções da ONU incluem inspeções obrigatórias de cargas na Coreia do Norte, tanto por terra quanto no mar e aérea; proibição de todas as vendas ou transferências de armas pequenas e armamentos leves para Pyongyang; e expulsão de diplomatas da Coreia do Norte que se envolvem em “atividades ilícitas”.
Além disso, a Assembleia Nacional da Coreia do Sul aprovou um projeto de lei de direitos humanos, pouco antes da aprovação das sanções da ONU. A Coreia do Norte alertou que a promulgação da lei de direitos humanos resultaria em uma “miserável ruína”. Pyongyang crítica a situação dos direitos como parte de uma conspiração liderada pelos EUA para derrubar seu governo.
armas.
O projeto de lei estabeleceria um centro no Ministério da Unificação da Coreia do Sul encarregada
de fazer coleta, arquivamento e publicação de informações sobre os direitos humanos na Coreia do Norte. Ela é necessária para transferir essa informação para o Ministério de Justiça, um passo que autoridades parlamentares dizem que proporciona um fundamento jurídico para punir violadores de direitos na Coreia do Norte, quando as duas Coreias, eventualmente se reunificarem. Fonte: Associated Press