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Correção: China deve elevar gasto em defesa entre 7% e 8% em 2016 ante 2015

A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. A agência Dow Jones Newswires corrigiu uma informação: ao contrário do informado no quarto parágrafo da versão anterior, a desaceleração para 7,3% no avanço anual dos gastos militares ocorreu em 2010, não em 2009. Segue versão corrigida:

O gasto orçamentário com defesa da China aumentará entre 7% e 8% em 2016, na comparação com o ano anterior, no menor ritmo em pelo menos seis anos, anunciou uma graduada autoridade do país nesta sexta-feira. Trata-se da primeira indicação de que a desaceleração econômica pode começar a prejudicar as ambições militares do presidente Xi Jinping.

Mas a estimativa ainda representa um porcentual maior que o crescimento econômico projetado para a China neste ano, de 6,5% a 7%, o que sugere que Pequim prioriza o gasto com defesa, no momento em que Xi leva adiante a maior reestruturação em suas Forças Armadas desde os anos 1950.

A informação sobre os gastos militares foi divulgada por Fu Ying, uma porta-voz do Congresso Nacional do Povo, durante entrevista coletiva na véspera do início desse encontro anual, que começa neste sábado em Pequim. Ela não deu um número exato sobre o orçamento militar, mas disse que esse dado deve ser divulgado no sábado. No ano passado, ele avançou 10,1% ante o ano anterior, para 886,9 bilhões de yuans (US$ 142 bilhões, na época).

A China tem registrado um aumento de dois dígitos em seus gastos militares na última década, com exceção de 2010, quando houve desaceleração, para um avanço anual 7,3%. Essa queda foi atribuída por analistas à crise financeira global.

Esses avanços nos gastos, em meio aos recentes esforços da China de garantir suas reivindicações territoriais no Mar do Sul da China e no Mar do Leste da China, geraram preocupações nos países vizinhos e nos EUA. Há autoridades norte-americanas e especialistas em defesa que avaliam que os gastos militares chineses inclusive são bem maiores que o anunciado publicamente, já que esse número exclui a importação de armas e outros itens. Nos próximos anos, porém, Pequim terá de gastar uma fatia significativa de seu orçamento em um plano para Xi Jinping, lançado no ano passado, de cortar 300 mil soldados e reformular as estruturas militares até 2020, segundo especialistas em defesa. Fonte: Dow Jones Newswires.

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