Autoridades de petróleo reunidos no Catar, para pressionar por um acordo para congelar a produção de petróleo e elevar o preço da commodity, defendem um projeto para levar a produção a níveis de janeiro deste ano até 1º de outubro, de acordo com pessoas familiarizadas com o documento.
Qualquer acordo ainda pode ser abalado pela recusa de um dos mais de uma dúzia de países representados em Doha para discutir o assunto. Até agora, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita tem insistido publicamente que Riad não vai concordar com qualquer limitação da produção, a menos que o Irã também o faça. O Irã, que acabou de sair de um período de sanções econômicas, já disse que não irá limitar a sua produção, e não vai enviar um representante para Doha.
Ainda assim, o projeto e o sentimento de alguns delegados no Catar sugerem que os representantes ainda miram um acordo que pode ser específico o suficiente para convencer os mercados de petróleo sobre os benefícios da limitação da oferta e reforço dos preços. Mais de uma dúzia de produtores, incluindo Rússia, Arábia Saudita e a maioria dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), se reunem em Doha, depois que a ideia de um congelamento foi aventada no início deste ano.
Em meio a um aumento de produção de petróleo cru nos Estados Unidos e outros países, os preços do petróleo apresentam queda nos últimos dois anos. Recentemente, os preços têm se recuperado em meio a sinais de que a produção norte-americana e em outros países fora da Opep está em queda. A expectativa de um congelamento de produção na Rússia e na Arábia Saudita também contribuiu para a alta recente. Fonte: Dow Jones Newswires.