Um tribunal em Istambul ordenou o fechamento de um jornal pró-curdo, nesta terça-feira, por supostamente ter se engajado em “propaganda terrorista”.
A corte disse hoje que o jornal Ozgur Gundem agiu como um órgão da mídia a serviço do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em inglês).
O movimento vem em meio a preocupações sobre a liberdade de imprensa na Turquia, semanas depois de o governo fechar 130 jornais, emissoras de TV, e estações de rádio, na sequência de tentativa de golpe.
As empresas foram acusadas de serem afiliadas do clérigo muçulmano Fethullah Gulen – exilado nos Estados Unidos -, a quem o governo credita a autoria da tentativa de golpe. Vários jornalistas que trabalharam para organizações ligadas a Gulen também foram detidos.
O clérigo nega envolvimento com a tentativa de golpe. Fonte: Associated Press.