O governo turco demitiu mais 15 mil funcionários do exército, polícia e serviço civil como parte de uma investigação em curso sobre o golpe militar fracassado em julho.
O governo também fechou cerca de 500 associações, 19 estabelecimentos de saúde e nove empresas de mídia atrás de dois decretos, nesta terça-feira.
A Turquia acusou o clérigo muçulmano exilado nos Estados Unidos, Fethullah Gulen, de orquestrar a tentativa de golpe e lançou uma repressão em larga escala de seus seguidores e instituições que supostamente faziam parte de seu movimento. Autoridades prenderam cerca de 38 mil pessoas e afastaram outras 100 mil pessoas de empregos no governo.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse hoje que o serviço civil ainda não foi inteiramente “limpo” dos seguidores de Gulen e prometeu tomar todas as medidas necessárias para erradicar o grupo. Fonte: Associated Press.