O principal comandante das forças dos Estados Unidos no Oriente Médio sinalizou nesta quinta-feira que haverá uma presença militar americana maior e por mais tempo na Síria, com a intenção de acelerar a luta contra o Estado Islâmico e conter as disputas entre as diversas facções envolvidas. O general Joseph Votel, à frente do Comando Central dos EUA, disse a senadores que precisará de mais tropas convencionais para garantir a estabilidade assim que a luta para derrotar os militantes do Estado Islâmico em sua autodeclarada capital de Raqqa estiver encerrada.
Os militares norte-americanos, segundo ele, não podem partir assim que a luta terminar porque os sírios precisarão manter o grupo extremista fora dali e também garantir uma transição pacífica para o controle local. Até 400 militares dos EUA foram enviados à Síria nos últimos dias.
Até recentemente, a presença militar dos EUA na Síria era formada por forças de operações especiais que aconselhavam e davam assistência às tropas sírias apoiadas por Washington. É crucial, segundo Votel, conseguir auxílio humanitário, serviços básicos e bons líderes locais em Raqqa para normalizar a situação na cidade. Fonte: Associated Press.