Presidente americano diz que investiga a China

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse ontem que pode pedir uma indenização à China em razão da pandemia do coronavírus e afirmou que os americanos apuram a conduta dos chineses no começo da crise. "Não estamos felizes com a China", disse o presidente. "Acreditamos que a contaminação poderia ter sido interrompida na fonte, mas isso não aconteceu. Estamos fazendo algumas investigações muito sérias."

De acordo com o presidente dos EUA, "há muitas maneiras de responsabilizar" os chineses – embora não tenha detalhado como isso poderia acontecer na prática. Trump descreveu a pandemia como "um ponto de incompetência" da China que forçou a economia americana a fechar. "Tínhamos a melhor economia do mundo e eu tive de desligá-la", reclamou o presidente, que expressou confiança de que seu governo ainda pode reconstruir a economia e reabrir empresas e escritórios. "Somos solidários com os milhares de americanos que estão doentes e travando uma luta corajosa contra o vírus", afirmou.

O presidente disse ainda que o governo está "fazendo tudo para curar os doentes e reabrir gradualmente o país". A investida de Trump não é a primeira contra a China desde o início da pandemia. Ele já usou diversas vezes a expressão "vírus chinês" ao se referir ao coronavírus – o que provoca uma reação dura do governo chinês, que rejeita o rótulo.

Em tom mais brando, países como França, Alemanha e Reino Unido também cobram explicações dos chineses sobre o tratamento dado à epidemia quando ela começou, na cidade de Wuhan, no final do ano passado.

A China, que hoje tem o número de infecções e mortes controlado, tem respondido que tomou todas as providências necessárias na época e garante que seguiu as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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