Internacional

Ataque de extremistas no Egito deixa 23 mortos na Península do Sinai

Militantes islâmicos atacaram um posto remoto do Exército do Egito na Península do Sinai com um carro-bomba e armamento pesado nesta sexta-feira, matando pelo menos 23 soldados. Trata-se do ataque mais mortífero na turbulenta região em dois anos.

Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque, mas a ação traz as marcas do Estado Islâmico. Pelo menos 33 soldados se feriram no episódio.

O Egito enfrenta há anos militantes no Sinai, onde os extremistas se aproveitam da vasta região árida nessa área subdesenvolvida. Recentemente, um grupo afiliado ao Estado Islâmico ganhou espaço na insurgência local.

O ataque desta sexta-feira começou com um suicida no veículo na vila de el-Barth, a sudoeste da cidade fronteiriça de Rafah. Dezenas de militantes mascarados seguiram para o local em veículos utilitários e abriram fogo contra os militares com metralhadoras. Os militantes ainda roubaram munições e armas do posto de controle, antes de fugir. Alguns militantes também morreram no confronto, segundo as autoridades do Egito.

Em Washington, uma porta-voz do Departamento do Estado condenou o ataque no Sinai e disse que os Estados Unidos continuam a apoiar o Egito na luta contra o terrorismo. Fonte: Associated Press.

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