O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caminha para uma ação unilateral contra a Coreia do Norte, tendo como alvo companhias chinesas e bancos que, segundo Washington, enviam dinheiro para o programa de armas de Pyongyang.
Autoridades do governo sinalizaram nos últimos dias que a Casa Branca está disposta a usar seus próprios poderes para interromper o fluxo de caixa para o regime de Kim Jong Un, embora algumas delas digam que preferem uma ação coletiva por meio da Organização das Nações Unidas e com o apoio da China. O teste de um míssil balístico norte-coreano em 4 de julho irá apressar os esforços unilaterais dos EUA, segundo analistas.
A Coreia do Norte tem resistido a tal pressão durante anos e muitos especialistas questionam se dessa vez seria diferente. O regime norte-coreano tornou-se especialista em burlar sanções, inclusive disfarçando suas entidades no comércio internacional e financeiras por meio de companhias na vizinha China.
Os EUA não têm praticamente nenhum comércio direto ou qualquer outro laço com a Coreia do Norte, após a imposição de sanções bilaterais abrangentes anteriores, em resposta a testes de mísseis e nucleares prévios do país. Já a China resiste a endurecer as sanções porque esse status quo dá a ela uma alavancagem geopolítica, apontam analistas.
“Os Estados Unidos estão preparados para usar uma série abrangente de nossas capacidades para nos defender e a nossos aliados”, afirmou na semana passada Nikki Haley, embaixadora americana na ONU. Halley disse no Conselho de Segurança que sanções anteriores mostraram-se insuficientes contra os norte-coreanos. Fonte: Dow Jones Newswires.