Washington, 24 (AE) – A senadora republicana Susan Collins, do Maine, afirmou neste domingo que não se via votando a favor de uma reforma no sistema de saúde atual dos Estados Unidos, o chamado Obamacare. Com isso, os líderes do Partido Republicano não teriam espaço para a perda de mais apoio interno, a fim de garantir os 50 votos para fazer as mudanças nesta semana. “É muito difícil para mim imaginar um cenário em que eu vá acabar votando pela lei”, disse Collins em entrevista à rede CNN na manhã deste domingo.
Senadores republicanos tentam fazer mais uma esforço nesta semana para aprovar a reforma na lei de 2010 com um projeto dos republicanos Bill Cassidy, da Louisiana, e Lindsey Graham, da Carolina do Sul, que na prática deixaria decisões sobre o futuro da lei nas mãos de cada Estado, com financiamento eleitoral limitado para cada uma das administrações estaduais implementarem seus próprios sistemas de saúde.
Nenhum senador democrata deve apoiar a medida, o que obrigaria os republicanos a conseguir 50 votos, dos 52 integrantes da situação no Senado. Na sexta-feira, o senador John McCain indicou que não deve votar a favor. O senador Rand Paul, do Kentucky, já criticou o projeto atual, mas é visto como aberto a negociações.
Collins disse hoje ter “sérias reservas” sobre os efeitos potenciais da lei. Ela revelou ter tido uma “conversa muito aprofundada” com o vice-presidente Mike Pence, no sábado, que pediu o apoio dela à medida. De qualquer modo, Collins disse que fará sua decisão final sobre o assunto após ler a avaliação do Escritório para o Orçamento Congressual, entidade apartidária que analisa os projetos em vigor e seus impactos. Fonte: Dow Jones Newswires.