Com o encontro entre Estados Unidos e Coreia do Norte se aproximando, a política de pressão máxima do presidente norte-americano, Donald Trump, pode estar funcionando – graças à colaboração da China.
Pequim, aparentemente, foi além das sanções impostas pela Organização das Nações Unidas, reduzindo as importações totais de produtos norte-coreanos nos primeiros dois meses do ano, respectivamente, em 78,5% e 86,1% em valor, num processo de redução que teve início no fim de 2017. Dados chineses apontam que as exportações à Coreia do Norte também recuaram entre 33% e 34% nos dois meses.
Os números sugerem que, em vez de apenas observar o líder norte-coreano Kim Jong Un implementar sua surpreendente política diplomática com Seul e Washington, a China manteve uma posição dura com Pyongyang por, ao menos, cinco meses, o que pode ter sido fator decisivo para forçar a mão de Kim.
A relação comercial com a China é crucial para os norte-coreanos, representando a maior parcela dos negócios com o restante do mundo. Estimativas variam, mas acredita-se que cerca de metade de todas as transações norte-coreanas são realizadas com moeda estrangeira, com o Yuan sendo a divisa mais recorrente. Fonte: Associated Press.