O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que o país e seus aliados pretendem retomar já a partir deste sábado os esforços internacionais contra o que chamou de crimes do presidente da Síria, Bashar al-Assad.
As declarações de Macron constam em nota do Palácio do Eliseu, publicada minutos depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que o seu país, em parceria com a França e o Reino Unido, iria fazer “ataques de precisão” contra instalações suspeitas de fabricar e estocar armas químicas na Síria.
“A França e seus aliados retomam a partir de hoje (sábado) os esforços na ONU para permitir o estabelecimento de um mecanismo internacional de prestação de contas, impedir a impunidade e evitar qualquer indício de recorrência do regime sírio”, afirmou Macron.
Para ele, os “fatos e a responsabilidade do regime sírio são indiscutíveis”. “Dezenas de homens, mulheres e crianças foram assassinadas com armas químicas, em violação do direito internacional e as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, disse o presidente francês.
Macron destacou que o ataque é “limitado aos locais usados para produção de armas químicas”.