Internacional

Socialista Pedro Sanchez assume como primeiro-ministro da Espanha

Madri, 02/06/218 – O socialista Pedro Sanchez tomou posse nesta manhã como primeiro-ministro da Espanha, um dia após a destituição de Mariano Rajoy, em meio a um escândalo de corrupção envolvendo o líder do conservador Partido Popular.

Rajoy esteve presente na cerimônia realizada no palácio real de Zarzuela e apertou a mão de Sanchez, após o novo líder ao fazer o juramento perante o rei Felipe VI. Ambos posaram para fotos com o monarca e representantes da Câmara dos Deputados e do Senado.

Rajoy foi deposto após Sanchez, secretário-geral do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), apresentar uma moção de censura contra seu governo. Ontem, o Parlamento espanhol votou favorável a moção (180-169) para substituir Rajoy por Sanchez. Apenas um parlamentar se absteve.

A Espanha é a quarta economia da zona do euro e um influente membro da União Europeia. Sanchez e seu partido são fortes defensores da União Europeia (UE) e do euro.

Sanchez jurou combater a corrupção e ajudar os espanhóis afetados por anos de cortes nos gastos públicos sob o governo Rajoy. O novo líder também prometeu convocar eleições em breve, mas não estabeleceu uma data.

Sanchez possui minoria no Congresso e precisará do apoio do Podemos, partido da extrema esquerda, de um grupo heterogêneo de partidos regionais e separatistas catalães para conseguir realizar qualquer coisa em seu governo.

Sanchez prometeu também abrir negociações com o líder separatista do nordeste da Catalunha, que está prestes a recuperar um amplo grau de independência após Quim Torra assumir a presidência do governo regional também neste sábado.

A formação de um governo catalão deve automaticamente por um fim ao controle extraordinário da região anunciado pelo governo central da Espanha como parte de sua repressão após uma declaração fracassada de independência pela Catalunha, em outubro.

Com 46 anos, Sanchez é o sétimo primeiro-ministro da Espanha desde o retorno da democracia após a morte do ditador general Francisco Franco, em 1975. Fonte: Associated Press.

Posso ajudar?