O governo da Venezuela rejeitou neste sábado os apelos feitos por países europeus para que o país convoque novas eleições presidenciais.
O chefe do partido governista, Diosdado Cabello, disse que líderes como o espanhol Pedro Sanchez deveriam pensar duas vezes antes de falar sobre a democracia na Venezuela.
Sanchez tornou-se primeiro-ministro da Espanha como resultado de um acordo parlamentar de bastidores, depois que seu antecessor renunciou em meio a acusações de corrupção. “Quem o elegeu?”, questionou Cabello. Em comício a simpatizantes no estado de Cojedes, ele declarou que “ninguém pode vir e nos dar ordens”.
A chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini, afirmou hoje que reconhecerá o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como presidente se o governo não anunciar novas eleições nos próximos dias.
Semana passada, França, Alemanha, Grã-Bretanha e Espanha fixaram um prazo de oito dias para convocar eleições, e após isso, reconheceriam Guaidó como presidente da Venezuela. Fonte: Associated Press.