Um homem de 36 anos foi detido nesta segunda-feira, 13, ao tentar entrar com um revólver na Casa Rosada, sede do governo da Argentina em Buenos Aires. Francisco Ariel Muñiz foi preso por funcionários da segurança da sede de governo.
Segundo a ministra da Segurança do país, Patricia Bullrich, a arma que ele portava não estava carregada. Horas depois, a residência oficial da Presidência e a Câmara dos Deputados argentina foram alvos de ameaças de bomba por autores não identificados.
Muñiz alegava ter uma audiência com o presidente Mauricio Macri. Quando se constatou que o encontro não existia, ele abandonou uma maleta com um revólver Magnum 44 Taurus e tentou fugir, sendo contido por seguranças da Casa Rosada na entrada de uma estação de metrô que fica na região.
A jornalistas, Patricia Bullrich afirmou que o homem sofre de “desequilíbrio mental”, e que em 2018, enviou um machado como presente à Casa Rosada. Segundo ela, Muñiz teve uma “relação superficial” com o partido de Macri, que ele utilizava como artifício para tentar se encontrar com o presidente.
Com a popularidade em queda nos últimos meses, em grande parte por conta da crise econômica pela qual passa a Argentina, Macri recebeu outras ameaças no passado recente. Em 2017, um homem de 26 anos tentou invadir a casa de Macri.
No ano passado, um grupo de jovens tentou invadir uma residência de descanso da família do presidente nas Malvinas Argentinas, município da Província de Buenos Aires. Eles alegaram que uma das mulheres do grupo era afilhada de Macri e chegaram a passar pelo primeiro controle de segurança. Logo, porém, o engano foi percebido pelos agentes, e o motorista fugiu. Os quatro foram detidos no estacionamento de um fast-food.
Ameaça de bomba
Também nesta segunda-feira, a Casa Rosada e a Câmara dos Deputados argentina receberam ameaças de atentados a bomba. Na residência presidencial, a ameaça veio em um telefonema, em que uma pessoa desconhecida afirmava que uma bomba entraria no palácio dentro de um carro. A Casa Militar ativou os protocolos de segurança, mas nenhum artefato foi encontrado.
Na Câmara dos Deputados, o prédio anexo teve de ser esvaziado para que um esquadrão antibombas fizesse uma varredura em seu interior. As informações sobre as ameaças foram confirmadas por fontes do governo à agência (Com agências internacionais)