O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, reafirmaram seu comprometimento com a elaboração de um “grande acordo comercial” uma vez que os britânicos tenham deixado a União Europeia (UE), no processo de separação conhecido como Brexit.
Segundo o americano, o tratado contemplará “tudo”, desde preocupações de segurança e inteligência com a chinesa Huawei até ao Sistema Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) do Reino Unido.
De qualquer forma, resta ver se May ainda será primeira-ministra na data atualmente prevista para o Brexit, 31 de outubro, já que ela deixará a liderança do Partido Conservador na próxima sexta-feira, dando início à corrida para sucedê-la à frente da legenda e, sucessivamente, em 10 Downing Street.
Voltando-se a questões comerciais com outros países, Trump afirmou que as tarifas anunciadas por ele sobre produtos importados do México entrarem em vigor na próxima segunda-feira é um cenário “mais provável” que alcançar um entendimento antes dessa data, que poderia evitar a imposição das cobranças adicionais.
Sobre a possibilidade, noticiada pelo Washington Post, de congressistas republicanos promoverem uma votação para bloquear os seus planos tarifários como reação ao que ele chama de “crise de imigração ilegal” na fronteira sul dos EUA, Trump se mostrou descrente. “Não acho que eles farão isso. Seria tolo.”