A normalização do regime de chuvas sobre os reservatórios e o consumo de água ainda abaixo dos padrões pré-crise hídrica impediram que o aumento das perdas na distribuição comprometessem o abastecimento na Grande São Paulo ao longo do ano passado.
Em um ano, o estoque de água disponível nos seis principais mananciais que abastecem a região metropolitana praticamente dobrou, passando de 585,4 bilhões de litros, em janeiro de 2016, para 1,1 trilhão ontem, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Só no Sistema Cantareira, o maior deles, a quantidade de água nas represas triplicou, fazendo com que o índice de armazenamento subisse de 14,7% para 58,8%. Os dados não incluem as duas cotas do volume morto dos reservatórios, usadas emergencialmente entre 2014 e 2015.
Em 2016, entraram no sistema 62% mais água do que em 2015 e a tendência é que o volume continue subindo. Só neste mês já choveu no Cantareira 40% mais do que a média para janeiro. Enquanto isso, a população consome 13% menos água do que antes da crise.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.