Candidato à presidência da Câmara, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) disse que não irá judicializar o resultado da eleição caso o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), seja reeleito nesta quinta-feira, 2.
“Nós fizemos o que tinha de ser feito. Agora o questionamento já não me interessa, eu estou ligado na questão da eleição. Evidente que (a candidatura de Maia) ainda está sub judice, mas aí não é problema meu, eu não trato de Justiça, eu trato de voto”, disse
Na quarta-feira, dia 1º, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello negou três mandados de segurança que tentavam impedir a candidatura de Maia, liberando assim o atual presidente a disputar a eleição desta quinta. Jovair foi autor de uma das ações.
O deputado do PTB também afirmou que acredita em sua vitória, seja no primeiro ou no segundo turno, mas que vai aceitar o resultado das urnas. Ele negou que ficará mágoa caso Maia vença a disputa e disse que, apesar de setores do governo terem atuado pela reeleição do democrata, tem certeza que o presidente Michel Temer se manteve isento na disputa.
“O Palácio do Planalto, não podemos dizer que esteve do lado do Maia. Uma parte grande do governo esteve do lado dele, e isso faz parte do processo. Entendo que é ruim, que a paridade de armas sempre é importante para aliados. Essa paridade de certa forma não existiu, mas eu não tenho preocupação com isso. Eu tenho certeza que o presidente Michel Temer, ele pessoalmente, não fez nenhuma ação para ajudar A ou B”, afirmou.
Impugnação
Presidindo a sessão preparatória da eleição da Mesa Diretora da Câmara, o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) anunciou na manhã desta quinta a impugnação de seis candidaturas avulsas. O deputado Tenente Lúcio (PSB-MG) retirou a candidatura à suplência.
Foram indeferidas pelo atual vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA) as candidaturas de Silvio Costa (PTdoB-PE) para primeiro vice-presidente, dos peemedebistas Valtenir Pereira (PMDB-MT) e Kaio Maniçoba (PMDB-PE) e de Jaime Martins (PSD-MG) para a primeira-secretaria, de Daniel Vilela (PMDB-GO) para a quarta-secretaria e de Takayama (PSC-PR) para uma das quatro suplências.
