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Câmara ganhará novo prédio em Brasília por R$ 44,7 milhões

Sem alarde, a Câmara dos Deputados deverá concluir em agosto a construção de um novo prédio em Brasília, obra que terá custo final de R$ 44,7 milhões. As obras começaram em abril de 2014 e vão abrigar os almoxarifados e alguns setores administrativos.

Chamado de Centro de Gestão e Armazenamento de Materiais (Ceam), o novo prédio também vai acomodar órgãos de apoio, como setores do Departamento de Material e Patrimônio e da Polícia Legislativa. A ocupação do prédio se dará em seis meses, após a instalação da infraestrutura de informática, do sistema de segurança e do mobiliário.

O edifício fica distante do entorno do Congresso Nacional, numa área administrativa do Distrito Federal conhecida por concentrar concessionárias de veículos, indústrias e atacados. O terreno antigamente comportava três galpões da década de 60 que estavam mal conservados e, por isso, a Câmara optou por substituir a velha estrutura por um novo prédio.

Segundo a assessoria de imprensa da Casa, os espaços na Câmara deixados pelos setores que serão transferidos para o novo prédio vão abrigar outros setores. Estudos estão sendo feitos para priorizar as áreas que serão desocupadas para atividade legislativa.

Parlashopping

Com o crescimento do número de partidos, comissões e assessores nos últimos anos, o espaço físico se tornou um dos principais problemas da Câmara. Na gestão do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Casa desengavetou o projeto de construção de um novo anexo, que previa espaço para gabinetes e até lojas.

Batizada de Parlashopping, a obra custaria R$ 1 bilhão. Parte dos recursos sairia do dinheiro arrecadado em 2007 com a venda da folha de pagamento dos servidores. O projeto do Parlashopping, entretanto, foi abandonado pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Além dos R$ 44,7 milhões da obra civil do Ceam, foi gasto R$ 1,095 milhão com o serviço de instalação de equipamentos elétricos para subestação de energia. Também foram pagos R$ 664 mil com o projeto de fundações, estruturas e instalações e mais R$ 8 mil com consultoria para identificação da eficiência energética do prédio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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